terça-feira, 27 de setembro de 2011

TIPOLOGIA

segundo Othon Garcia
DESCRIÇÃO:

São as características de uma determinada pessoa, objeto, ambiente, cena ou processo em um texto.
No texto aparecem descrições narrativas ou dissertativas.
A descrição pode ser objetiva ou subjetiva:
Na descrição objetiva não mostramos as nossas impressões pessoais, descrevemos.
O elemento da forma real que nos permite vê-lo.

NARRAÇÃO:

Introdução: A introdução deve levar em consideração os seguintes requisitos. Deve despertar o interesse imediato do leitor, seja ele leigo seja entendido, orientando-o quanto à verdadeira natureza do assunto
Desenvolvimento: O desenvolvimento é o "miolo", a substância mesma do relatório ou relatório-artigo de natureza técnica ou científica. Essa parte nunca aparece titulada como "desenvolvimento" propriamente dito, mas discriminada geralmente em três seções.
Conclusão: A conclusão depende do assunto e da natureza do desenvolvimento. Sua extensão e destaque são, assim, variáveis. Não obstante, é possível indicar alguns dos seus requisitos básicos.

DISSERTAÇÃO:

É e a argumentação aparece muitas vezes como se fossem iguais nos livros tem como objetivo principal expor, explicar ou interpretar idéias. Na dissertação explicamos o que sabemos (ou o que pensamos que sabemos) sobre um assunto: a nossa opinião é dada apenas sobre o que é ou o que parece ser além de expor o assunto, tentamos principalmente formar a opinião do leitor e tentamos convencê-lo de que estamos com a

O que eu acho de...

    Adriana, colega, amiga, companheira estamos juntas desde o primeiro semetre. No curso de pedagogia busca a realização do seu sonho em psicopedagogia. (Angela)








Maiza, uma pequena menina mas uma enorme mulher batalhadora, guerreira e decidida do que quer.
Conheci no primeiro semestre e estamos até os dias de hoje, sorrindo e chorando juntas (risos).
Uma pessoa muito prestativa e sempre pronta para ouvir.
Muitas qualidades ela traz com ela e os principais eu acredito que conheço é ser amiga e sincera talvez tenha sido isso que nos identificamos tantos. (Patricia)


Patricia- conheci no primeiro dia de aula do primeiro semestre, não tive uma boa impressão. Achei autoritária no modo como se expressava, mas ao conviver mais um pouco, logo percebi que é uma pessoa solidária, companheira, humilde, "meiga" e agradável. Tem o seu lado "criança" ainda bem acentuado, isso torna-se uma qualidade, pois na sociedade atual poucos tem coragem de expressar a criança que tem dentro de si, e enfim, ama, adora, é louca pela personagem Betty Boop.
Com relação a formação profissional, busca dá continuidade com o curso de pós em Psicopedagogia. (Adriana)




  Angela: companheira ,determinada,com muita vontade de aprender luta pelos seus ideais acredita naquilo que faz ,apixonada pela familia em especial pela sua creche(sobrinhos) enfim essa é anginha impossivel de não admirar.(carla Patricia)



Carla é uma grande amiga, atenciosa, além de ser uma excelente estudante. 
Apaixonada pelo magistério, curso de sua formação, buscando novas tendencias metodológicas para uma formação completa. (Maiza)



CHARGES



"Por meio da leitura e de nossa visão de mundo, conseguimos o domínio da palavra. Por meio da palavra, trocamos idéias e conhecimentos, sendo possível entender o mundo que nos cerca".






TIRINHA


Além de ser um ótimo passatempo as tirinas dar uma lição de cidadania. 

Artigo


  Leitura e Interpretação

 

Janice do Rocio Colodel Costa

 

O que é que permite viajar, conhecer gente e costumes sem sair do lugar? Como conhecer os segredos e os mistérios do mundo?

Dentre as experiências de vida das pessoas, a leitura aparece como uma das mais adequadas para fazê-las viajar, conhecer e encontrar sentido na vida. Este sentido vem, em grande parte, do conhecimento e do modelo que a família passa na infância. Estimular o apreço pelo livro e pela literatura é despertar também o interesse pela informação.
As Teorias da Leitura oferecem várias maneiras de se ler um texto, mas a leitura vai depender de como se lê e do momento histórico do discurso.
Pode-se dizer ainda que um texto é um jogo de estratégias mais ou menos como pode ser a disposição de um exército para uma batalha (ECO, 1984, p.9).
A leitura é o principal aspecto constituinte do pensamento crítico. O bom leitor é capaz de relacionar as intenções comunicativas impostas no discurso entre o sujeito que produz o artigo com os outros que o recebem, pois o texto só existe quando há comunicação, interpretação entre produtor e o público que se pretende atingir.
“Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem" (QUINTANA, Mário). Essa capacidade de formar um leitor, está ligada à diversidade de leitura, um bom leitor não é aquele que lê muitas vezes o mesmo tipo de texto, mas é aquele que lê diversos tipos de texto com profundidade. Cada vez que se lê o mesmo texto, certamente se terá novas interpretações dentro do momento histórico da leitura.
“Um país se faz com homens e com livros”, escreveu Monteiro Lobato. Nas entrelinhas pode-se entender que as nações necessitam de grandes idéias, de pessoas que saibam pensar.
A pessoa que lê conhece o mundo e conhecendo-o terá condições de atuar sobre ele, modificando-o e tornando-o melhor.
Quem lê, além de enriquecer seu vocabulário, abre seus horizontes, entra em contato com pensamentos e opiniões diversas, com diferentes pontos de vista. Por meio da leitura, o ser humano cresce e conhece o universo, descobre a maneira de aprender a ler a vida, ler no sentido de interpretar, observar, refletir etc... Porém, se somente ler um grande número de obras apenas decodificando caracteres e não conseguir ler o seu entorno, dificilmente crescerá na “escola da vida”.
Como afirmou Iser “enquanto se falava da intenção do autor, da significação contemporânea, psicanalítica, histórica etc. dos textos ou da sua construção formal, raramente se lembravam de que tudo isso só teria sentido se os textos fossem lidos” (1996, p.49).
A literatura é algo sempre em movimento, que exige um trabalho ativo e criador da parte do leitor. É preciso que haja uma interação constante entre as duas partes, texto e leitor, para que haja literatura. E essa interação se realiza através do ato de leitura.
De acordo com Iser,  as obras permanecem mas as interpretações que lhes damos variam pois, cada vez que há leitura, há atribuição de sentido (1996, p.54). Se por leitura deve-se entender a interação entre o texto e o sujeito, pode-se deduzir que o contexto histórico, cultural e social modificam as perspectivas e as representações que definem o ato de ler.
Assim, o efeito estético, ou a beleza, resulta do prazer que o sujeito que recebe a obra experimenta ao responder aos apelos contidos na sua estrutura formal, atualizando as potencialidades inscritas na forma do texto, captando a sua indeterminação, preenchendo os seus vazios. Deste modo, o sentido e a beleza não mais são considerados dados do texto, mas surgem da interação que o discurso literário solicita e postula enquanto tal. Todo texto tem vazios e o leitor faz sua interpretação.
Sempre há margem para outras conclusões, pois a interpretação depende da comunidade que lê e do momento histórico do discurso.
O leitor é ativo e é ele que dá sentido aos textos. “O ponto de vista do leitor sempre oscila, de modo que os segmentos de cada perspectiva se tornam seja tema, seja horizonte” (ISER, 1996, p.182).
O texto pode suscitar as mais diversas interpretações desejadas ou não pelo autor, produzidas por um texto cujo mecanismo de funcionamento interno se presta aos mais variados percursos e são constituídas pela atividade interpretativa do leitor que nelas projeta seus desejos, afetos e interesses sobre qualquer objeto de análise.
O texto é composto por espaços em branco a serem preenchidos pelo leitor que vivencia a valorização de sentido que o destinatário ali colocou. Por outro lado, para que o leitor assuma esse traço ativo é preciso que o texto proponha uma imagem do leitor modelo que ele prevê. Como diz Iser “os procedimentos mais diversos da interpretação, a leitura dos textos é uma pressuposição indispensável, ou seja, um ato que sempre antecede os atos interpretativos e seus resultados” (1996, p.49). Porém, isso não significa uma total liberdade de interpretações, pois esta também invoca limites.

http://bibliotecaescolar.tripod.com/id24.html








Música

 Xuxa

 Leitura

De repente naveguei 
Como o pirata da perna de pau
Num instante me encontrei
Defendendo jacaré no pantanal

Em seguida eu vivi
Uma história de amor ao luar
Cada dia uma aventura
A leitura faz a gente viajar

É bom voar nas asas da imaginação
É alimentar o corpo, a mente e o coração (Bis)

Lendo a gente pode ser
Tudo aquilo que a gente sonhar
Se conhece o mundo inteiro
Sem ao menos sair do lugar

Conhecemos as pessoas
E o que existe entre o céu e o mar
E numa lição de vida
Aprender pra depois ensinar.



CRÔNICAS

A leitura é base do assunto e do estilo


Está na leitura a base do bem pensar, falar e escrever. Em todos os tempos e lugares, inclusive nos tempos e lugares da Informática, Internet e de outros tantos inventos que estão vindo e que haveremos de conhecer e usar, não há como a leitura para o domínio do que antes se disse. A leitura oferece, em mananciais inesgotáveis, os saberes e os estilos para o bem pensar, falar e escrever. O bom pensar, a boa fala e a boa escrita tiveram, têm e terão a base número um na leitura e não nesses modernos e ultramodernos meios de comunicação que existem e que existirão.

Elvo Clemente, marista, doutor em Letras, professor na PUCRS e acadêmico em Porto Alegre, escreveu no Correio do Povo o artigo “Leitura: Redação...” Nesse artigo, escrito antes da Informática e da Internet, ou seja, no dia 31 de agosto de 1977, além de outros ensinos mais que duram até hoje, encontram-se estes: “A leitura é a chave das línguas falada e escrita. Tanta gente fica aí diante de outros sem saber o que dizer, pois não têm leitura! Aquilo que eles vêem na televisão ou nas histórias em quadrinhos, tudo é visual, superficial, não penetra no mundo interior. Não dá assunto para falar”. Não dá assunto, tripartindo esse falar, para pensar, falar e escrever.

E no Caderno de Sábado do Correio do Povo do dia 6 de agosto de 1977, Mário Quintana escreveu dezenas de linhas cheias de ensinamentos duradouros. Dessas linhas, transcrevem-se estas: “Sim, havia aulas de leitura naquele tempo. E como a gente aprende a escrever lendo, da mesma forma que aprende a falar ouvindo, o resultado era que - quando necessário escrever um bilhete, uma carta - nós, os meninos, o fazíamos naturalmente, ao contrário de muito barbadão de hoje.” É ele, o poeta gaúcho, quem fala: a gente aprende a escrever lendo... O gerúndio lendo, uma vez partido em três, diz que a gente, lendo, aprende a bem pensar, falar e escrever.

Aprender fazendo

Professor de Lingüística e de Língua Portuguesa na URI de Santo Ângelo, Dálcio Malmann não se cansava de repetir nas aulas esta grande e imorredoura lição: Se a gente quiser aprender a falar, tem que falar, se quiser aprender a escrever, tem que escrever, se quiser aprender qualquer coisa, tem que fazer essa coisa. Não há outro jeito.”

 De fato, assim como se aprende a nadar nadando, a jogar jogando, a surfar surfando, a andar de motocicleta andando, a amar amando, a namorar namorando, a ler lendo, assim também se aprende a pensar pensando, a falar falando e a escrever escrevendo. Quanto mais se treina, isto é, quanto mais se nada, joga, surfa, anda, ama, namora e lê, tanto mais se aprende a nadar, jogar, surfar, andar, amar, namorar e ler. E quanto mais se pensa, se fala e se escreve, tanto mais se aprende a pensar, a falar e a escrever. Também aqui quantidade é qualidade.

Pessoas que bem pensam sabem que o pensar, falar e escrever, mais ainda, que o bem pensar, falar e escrever têm base na leitura. É a leitura que dá o saber, a cultura, o assunto, o “café no bule”. E dá, também, ao mesmo tempo, o jeito melhor de dizer o saber, a cultura, o assunto, o “café no bule”, isto é, o estilo. Na leitura, pois, se adquire a ciência e a arte, o conteúdo e a forma, o assunto e o estilo, ou seja, as idéias e as maneiras de dizê-las pela fala e pela escrita.

Pensar, falar e escrever bem é uma ciência e uma arte. Todos podem adquiri-las. Mas essa ciência e essa arte demandam disciplina, organização, esforço permanente e ininterrupto. Sólida e sempre atualizada bagagem cultural, bem como o domínio da ciência e da arte do bem pensar, falar e escrever, conquistam, junto com outros quesitos e valores humanos, os mais altos conceitos nas avaliações sociais e profissionais. Inclusive nas dos órgãos avaliadores, privados e oficiais. E são, também, verdadeiros cartões de visitas. Há farturas de livros nas bibliotecas municipais, escolares, universitárias. É nos livros que se encontram as inesgotáveis fontes de realidades e de sonhos que dão assuntos e jeitos para a sempre aperfeiçoável ciência e arte do bem pensar, falar e escrever.
 Isto posto, convém ainda dizer que a receita maior e melhor de se pensar bem tudo o que se pensa, de falar bem tudo o que fala e de escrever bem tudo o que se escreve é pensar bem tudo o que se pensa, falar bem tudo o que se fala e escrever bem tudo o que se escreve. É, no fundo, pensar e pensar, falar e falar, escrever e escrever, ler e ler. É, enfim, unir sempre, durante a vida toda, teoria e prática. O ensino dessa receita, até mesmo o didático-pedagógico, está na leitura. Pois a leitura dá, além de tudo mais, assunto e estilo.

Artur Hamerski,
professor, Santo Ângelo - RS - por correio eletrônico